sexta-feira, junho 25, 2021

MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

 Primeira Leitura - Gn 17.1.9-10.15-22

Evangelho - Mt 8,1-4

"Se queres, tu tens o poder de me purificar"

Quando nosso coração está cheio de coisas velhas, a promessa de Deus é motivo de riso. Porém quem se abre a Sagrada Palavra de Deus consegue entender a grandeza de Deus que é infinita e abraça toda a humanidade. Deus vem à Abraão, promete uma numerosa descendência. É necessário acolher e guardar essa aliança. É importante lembrar que ter fé, buscar a Deus todos os dias e não desesperar com o passar do tempo faz parte de acolher e guardar a aliança que Deus firmou conosco, uma vez que para Deus nada é impossível. Deus primeiro firmou aliança com Abraão e em Jesus deu-nos uma Nova e eterna aliança.

O milagre da vida nos cerca todos os dias e é dom que vem dos céus. Todos os que ouvem a Palavra e os ensinamentos de Jesus também são curados de suas enfermidades, podendo retomar a alegria há tanto tempo perdida. Jesus , em Sua missão, renova a aliança nos corações das pessoas, fazendo com que elas se voltem para o caminho de Deus Pai. Se em Abraão temos promessas em Jesus temos realizações. Portanto, o convite é para que, cada dia, estejamos atentos á Palavra do Senhor, abrindo de novo as portas de nosso ser, da nossa casa e do nosso coração para receber a gratuidade de Sua Divina Presença. 

Liturgia Diária

 Dia 25 de Junho de 2021

Verde - 6ª feira da 12ª Semana do Tempo Comum. 4ª Semana do Saltério

Antífona da Entrada

O Senhor é a força de Seu povo, fortaleza e salvação do Seu Ungido. Salvai, Senhor, Vosso povo, abençoai Vossa herança e governai para sempre Vossos servos.

PRIMEIRA LEITURA - Gn 17.1.9-10.15-22

Leitura do Livro do Gênesis.

1Abrão tinha noventa e nove anos de idade, quando o Senhor lhe apareceu e lhe disse: “Eu sou o Deus Poderoso. Anda na minha presença e sê perfeito”. 9Deus disse ainda a Abraão: ”Guarda a minha aliança, tu e a tua descendência para sempre. 10Esta é a minha aliança que devereis observar, aliança entre mim e vós e tua descendência futura: todo homem entre vós deverá ser circuncidado”. 15Deus disse também a Abraão: “Quanto à tua mulher, Sarai, já não a chamarás Sarai, mas Sara. 16Eu a abençoarei e também dela te darei um filho. Vou abençoá-la, e ela será mãe de nações, e reis de povos dela sairão”.

17Abraão prostrou-se com o rosto em terra, e pôs-se a rir, dizendo consigo mesmo: “Será que um homem de cem anos vai ter um filho e que, aos noventa anos, Sara vai dar à luz?” 18E, dirigindo-se a Deus, disse: “Se ao menos Ismael pudesse viver em tua presença”. 19Deus, porém, disse: “Na verdade, é Sara, tua mulher, que te dará um filho, a quem chamarás Isaac. Com ele estabelecerei a minha aliança, uma aliança perpétua para a sua descendência. 20Atendo ao teu pedido, também, a respeito de Ismael. Eu o abençoarei e tornarei fecundo e extremamente numeroso. Será pai de doze príncipes e farei dele uma grande nação. 21Mas, quanto à minha aliança, eu a estabelecerei com Isaac, o filho que Sara te dará no ano que vem, por este tempo”. 22Tendo acabado de falar com Abraão, Deus se retirou.

- Palavra do Senhor.

- Graças a Deus.

Responsório (Sl 127)

— Será assim abençoado todo aquele que respeita o Senhor.

— Será assim abençoado todo aquele que respeita o Senhor.

— Feliz és tu se temes o Senhor e trilhas seus caminhos! Do trabalho de tuas mãos hás de viver, serás feliz, tudo irá bem!

— A tua esposa é uma videira bem fecunda no coração da tua casa; os teus filhos são rebentos de oliveira ao redor de tua mesa.

— Será assim abençoado todo homem que teme o Senhor. O Senhor te abençoe de Sião, cada dia de tua vida.

Evangelho (Mt 8,1-4)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus.

— Glória a vós, Senhor.

1Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. 2Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. 3Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fica limpo”. No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra.

4Então Jesus lhe disse: “Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho para eles”.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

REPARAÇÃO

Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus 

Em 1928, o Papa Pio XI entregou uma oração urgente a toda Igreja: o Ato de reparação ao Sagrado Coração de Jesus. Aprenda a reza-lo e conheça a teologia por traz dessa importante prática de piedade.

No ano de 2017, as duas mais importantes nações lusófonas do mundo experimentam o privilégio de um Jubileu Mariano: em Portugal, por um lado, celebra-se o primeiro centenário das aparições de Nossa Senhora aos pastorinhos de Fátima; no Brasil, por outro, comemoram-se os 300 anos do encontro, nas águas do Rio Paraíba, da imagem milagrosa da Virgem de Aparecida.

Dentre as várias formas pelas quais o site do Padre Paulo Ricardo deseja ajudar seus alunos e visitantes a viverem bem esse tempo de graça, destaca-se a prática dos "primeiros sábados do mês", uma devoção ensinada por Nossa Senhora à Irmã Lúcia cuja finalidade é reparar os pecados cometidos contra o seu Imaculado Coração. Para entender mais exatamente em que consiste esse piedoso exercício, vale a pena conferir a "A Resposta Católica" que temos a este respeito.

Mas os cristãos, particularmente os de nossa época, podem ser levados a perguntar: o que significa, afinal de contas, esta palavra — "reparação"?

Tão ausente de nossas homilias, meditações e orações quanto as verdades do pecado e do inferno, as palavras "reparação", "satisfação" e "desagravo", todas elas sinônimas, foram relegadas por muitos teólogos como "peças de museu", pertencentes a uma doutrina arqueológica, da qual o homem moderno deveria desfazer-se de uma vez por todas, já que não serviria mais, dizem eles, às necessidades "práticas" do mundo atual.

Achille Ratti, o Papa Pio XI, 
governou a Igreja de 1922 a 1939.

A verdade, porém, é que "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre" (Hb 13, 8). Se os primeiros cristãos completavam na sua carne o que faltava à paixão de Cristo, conforme o testemunho da própria Escritura (cf. Cl 1, 24), quem somos nós para agir de outra forma ou ainda sugerir o contrário? Afirmar levianamente que o Evangelho poderia mudar com os tempos, ou que parte dele se tornou "ultrapassada", é indício, na verdade, de uma grande petulância, quando não de uma tremenda falta de fé. Ora, se Jesus de Nazaré é verdadeiramente Deus e homem — como sempre acreditou a Igreja —, se Ele é, de fato, "a Palavra única, perfeita e insuperável do Pai", como diz o Catecismo (§ 65), como poderia a sua revelação ser considerada insuficiente, incompleta ou adaptável? Estariam por acaso "fora de moda" os ensinamentos do próprio Deus? Será que somos tão soberbos a ponto de pretendermos corrigir o que Ele mesmo e os seus Apóstolos não só pregaram como viveram?

Se ainda resta, portanto, um pouquinho de fé que seja na cabeça de nossos contemporâneos, para confirmar o dever que temos de reparar as ofensas cometidas por nós mesmos contra Deus, nada melhor do que recordar o ensinamento sólido do Magistério da Igreja sobre esse assunto.

A seguir, você encontra alguns trechos preciosos da encíclica Miserentissimus Redemptor [1], com a qual o Papa Pio XI deu à Igreja universal a belíssima oração do "Ato de Reparação ao Sagrado Coração de Jesus" (que também se encontra logo abaixo). Neste documento, o Santo Padre responde, com a Tradição e as Sagradas Escrituras, aos principais obstáculos que geralmente são colocados à prática da reparação, ajudando nossa inteligência a compreender a teologia por trás dessa sadia devoção popular.

Ora, ainda que a copiosa Redenção de Cristo abundantemente nos tenha "perdoado todos os nossos pecados" (cf. Col 2, 13), em virtude daquela admirável disposição da divina Sabedoria, pela qual se deve completar em nossa carne o que falta às tribulações de Cristo por seu Corpo, que é a Igreja (cf. Col 1, 24), aos louvores e satisfações que Cristo, em nome dos pecadores, ofereceu a Deus, não só podemos como, ainda mais, devemos acrescentar também os nossos próprios louvores e satisfações.

[...] Mas como podem estes atos expiatórios consolar a Cristo, que reina ditosamente nos céus? "Dá-me um coração que ame e entenderás o que digo", respondemos com estas palavras de Santo Agostinho, tão convenientes a este ponto.

Com efeito, quem ama verdadeiramente a Deus, se considera os fatos passados, vê e contempla a Cristo trabalhando em favor do homem, sofrendo, suportando as mais duras penas, quase desfeito sob o peso da tristeza, de angústias e opróbrios "por nós homens e para a nossa salvação", "esmagado por nossas iniquidades" ( Is 53, 5) e curando-nos com suas chagas. Ora, quanto mais profundamente penetram as almas piedosas estes mistérios, mais claro veem que os pecados e crimes dos homens, em qualquer tempo perpetrados, foram a causa de que o Filho de Deus se entregasse à morte; e ainda agora esta mesma morte, com suas mesmas dores e tristezas, de novo Lhe é infligida, já que cada pecado renova a seu modo a Paixão do Senhor: "Novamente crucificam o Filho de Deus e O expõe a vilipêndios" (Hb 6, 6). E se por causa também dos nossos pecados futuros, por Ele previstos, a alma de Cristo padeceu aquela tristeza de morte, não há dúvida de que algum consolo Cristo recebeu também de nossa futura, mas também prevista, reparação, quando "o anjo do céu Lhe apareceu" (Lc 22, 43) para consolar seu Coração oprimido de tristeza e angústias. Por isso, podemos e devemos consolar aquele Coração Sacratíssimo, incessantemente ofendido pelos pecados e pelas ingratidões dos homens, por este modo admirável, mas verdadeiro, pois, como se diz na Sagrada Liturgia, o mesmo Cristo, pelos lábios do salmista, se queixa a seus amigos de ter sido abandonado: "Impropério e miséria esperou meu coração: e busquei quem compartilhasse da minha tristeza e não houve ninguém; busquei quem me consolasse e não encontrei" (Sl 69, 21).

Acrescenta-se que a Paixão expiatória de Cristo se renova e, de certo modo, continua e se completa em seu Corpo Místico, que é a Igreja, já que, servindo-nos outra vez das palavras de Santo Agostinho ( In Ps., 86), "Cristo padeceu quanto devia padecer, e nada falta à medida de sua Paixão. A Paixão, pois, está completa, mas na Cabeça; faltava ainda a Paixão de Cristo no Corpo". Nosso Senhor mesmo se dignou declará-lo quando, ao aparecer a Saulo, "que respirava ameaças e morte contra o discípulos" (At 9, 1), lhe disse: "Eu sou Jesus, a quem persegues" (At 9, 5), significando claramente que nas perseguições contra a Igreja é a Cabeça divina da Igreja a quem se atinge e impugna. E isso com razão, porque Jesus Cristo, que ainda padece em seu Corpo Místico, deseja ter-nos por sócios na expiação, e isto no-lo exige nossa própria incorporação a Ele: pois sendo como somos "corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros" (1Cor 12, 27), é necessário que o que padece a Cabeça, padeçam-no com Ela os seus membros (cf. 1Cor 12, 26).

Quão necessárias sejam, especialmente em nossos tempos, a expiação e a reparação, é coisa clara a quem olhe e contemple este mundo que, como dissemos no início, "está sob poder do mal" ( 1Jo 5, 19). De todas as partes chega a Nós o clamor de povos que gemem, cujos príncipes ou governantes se congregaram e conspiraram juntos contra o Senhor e sua Igreja (cf. Sl 2,2). Por essas regiões vemos atropelados todos os direitos divinos e humanos; demolidos e destruídos os templos, os religiosos e as religiosas expulsos de suas casas, afligidos com ultrajes, tormentos, cárceres e fome; multidões de meninos e meninas arrancadas do seio da Madre Igreja e induzidos a renunciar e blasfemar contra Jesus Cristo e a cometer também os mais horrendos crimes da luxúria; todo o povo cristão duramente ameaçado e oprimido, colocado a todo instante em ocasião de, ou apostatar da fé, ou padecer uma terrível morte. Tudo isso é tão triste que nestes acontecimentos parece prenunciar-se "o princípio daquelas dores" que precederiam "o homem de pecado que se levanta contra tudo o que se chama Deus ou é cultuado" (2Ts 2, 4).

E ainda é mais triste, veneráveis irmãos, que entre os próprios fiéis, lavados no Batismo com o sangue do Cordeiro Imaculado e enriquecidos com a graça, haja tantos homens de toda classe que, com inacreditável ignorância das coisas divinas e envenenados de falsas doutrinas, vivem longe da casa do Pai uma vida repleta de vícios; uma vida, pois, não iluminada pela luz da verdadeira fé, nem reconfortada pela esperança da felicidade futura, nem aquecida e fomentada pelo calor da caridade, de modo que eles parecem verdadeiramente jazer na escuridão e na sombra da morte. Ademais, aumenta cada vez mais entre os fiéis a negligência da disciplina eclesiástica e daquelas antigas instituições em que toda a vida cristã se funda e pela qual a sociedade doméstica é governada e se defende a santidade do matrimônio; totalmente menosprezada ou depravada com lisonjas de bajulação a educação das crianças, até mesmo negado à Igreja o poder de educar a juventude cristã; o esquecimento deplorável da modéstia cristã na vida e principalmente no vestido da mulher; a cobiça desenfreada das coisas perecíveis, o desejo desproporcional das honrarias mundanas; a difamação da autoridade legítima e, finalmente, o desprezo da palavra de Deus, de maneira que a fé é destruída ou é posta à beira da ruína.

Formam o cúmulo destes males tanto a preguiça e a negligência dos que, dormindo ou fugindo como os discípulos, vacilantes na fé, miseravelmente desamparam a Cristo oprimido de angústias e rodeado dos sequazes de Satanás, quanto a deslealdade dos que, à imitação do traidor Judas, ou temerária e sacrilegamente comungam, ou desertam para os acampamentos inimigos. Deste modo, inevitavelmente se nos apresenta ao espírito a ideia de que se aproximam os tempos preditos por Nosso Senhor: "E, ante o progresso crescente da iniquidade, a caridade de muitos se esfriará" ( Mt 2, 24). [...]
Ato de Reparação ao Sacratíssimo Coração de Jesus

Dulcíssimo Jesus, cuja infinita caridade para com os homens é por eles tão ingratamente correspondida com esquecimentos, friezas e desprezos, eis-nos aqui prostrados na Vossa presença, para Vos desagravarmos, com especiais homenagens, da insensibilidade tão insensata e das nefandas injúrias com que é de toda parte alvejado o Vosso amorosíssimo coração.

Reconhecendo, porém, com a mais profunda dor, que também nós mais de uma vez cometemos as mesmas indignidades, para nós, em primeiro lugar, imploramos a Vossa misericórdia, prontos a expiar não só as próprias culpas, senão também as daqueles que, errando longe do caminho da salvação, ou se obstinam na sua infidelidade, não Vos querendo como pastor e guia, ou, conculcando as promessas do batismo, sacudiram o suavíssimo jugo da Vossa santa lei.

De todos estes tão deploráveis crimes, Senhor, queremos nós hoje desagravar-Vos, mais particularmente da licença dos costumes e imodéstia do vestido, de tantos laços de corrupção armados à inocência, da violação dos dias santificados, das execrandas blasfêmias contra Vós e Vossos Santos, dos insultos ao Vosso Vigário e a todo o Vosso clero, do desprezo e das horrendas e sacrílegas profanações do Sacramento do divino amor e, enfim, dos atentados e rebeldias das nações contra os direitos e o Magistério da Vossa Igreja.

Oh! Se pudéssemos lavar com o próprio sangue tantas iniqüidades!

Entretanto, para reparar a honra divina ultrajada, Vos oferecemos, juntamente com os merecimentos da Virgem Mãe, de todos os santos e almas piedosas, aquela infinita satisfação, que Vós oferecestes ao eterno Pai sobre a cruz, e que não cessais de renovar todos os dias sobre nossos altares.

Ajudai-nos Senhor, com o auxílio da Vossa graça, para que possamos, como é nosso firme propósito, com a vivência da fé, com a pureza dos costumes, com a fiel observância da lei e caridade evangélicas, reparar todos os pecados cometidos por nós e por nosso próximo, impedir, por todos os meios, novas injúrias de Vossa divina Majestade e atrair ao Vosso serviço o maior número de almas possível.

Recebei, ó benigníssimo Jesus, pelas mãos de Maria santíssima reparadora, a espontânea homenagem deste nosso desagravo, e concedei-nos a grande graça de perseverarmos constantes, até à morte, no fiel cumprimento de nossos deveres e no Vosso santo serviço, para que possamos chegar todos à pátria bem-aventurada, onde Vós com o Pai e o Espírito Santo viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.

Amém.


LADAINHA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS

 





Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo, tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, Filho do Pai Eterno, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, formado pelo Espirito Santo no seio da Virgem Mãe, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, unido substancialmente ao Verbo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, de majestade infinita, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, templo santo de Deus, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, tabernáculo do Altíssimo, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, casa de Deus e porta do céu, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fornalha ardente de caridade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, receptáculo de justiça e amor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, abismo de todas as virtudes, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, digníssimo de todo o louvor, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, rei e centro de todos os corações, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual estão todos os tesouros da sabedoria e ciência, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual habita toda a plenitude da divindade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, no qual o Pai celeste põe as suas complacências, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, de cuja plenitude nós todos participamos, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, desejo das colinas eternas, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, paciente e misericordioso, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, rico para todos os que vos invocam, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fonte de vida e santidade, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, propiciação para os nossos pecados, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, saturado de opróbios, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, atribulado por causa de nossos crimes, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, feito obediente até a morte, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, atravessado pela lança, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, fonte de toda a consolação, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, nossa vida e ressurreição, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, nossa paz e reconciliação, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, vítima dos pecadores, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, salvação dos que em vós esperam, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, esperança dos que em vós expiram, tende piedade de nós.
Coração de Jesus, delícia de todos os Santos, tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós.
V. — Jesus, manso e humilde de coração,
R. — Fazei o nosso coração semelhante ao vosso.

ORAÇÃO
Onipotente e sempiterno Deus, olhai para o Coração de vosso diletíssimo Filho e para os louvores e satisfações que ele vos tributa em nome dos pecadores, e àqueles que invocam vossa misericórdia, concedei benigno o perdão, em nome do mesmo Jesus Cristo, vosso Filho, que convosco vive e reina juntamente com o Espírito Santo por todos os séculos dos séculos. Amém.

Para concluir, a seguinte fórmula de consagração
(300 dias de indulgência. Leão XIII, Decreto de 28 de maio de 1887)

Recebei, Senhor, minha liberdade inteira. Aceitai a memória, a inteligência e a vontade do vosso servo. Tudo o que tenho ou possuo, vós mo concedestes, e eu vo-lo restituo e entrego inteiramente à vossa vontade para que o empregueis. Dai-me só vosso amor e vossa graça, e serei bastante rico e nada mais vos solicitarei.

Doce Coração de Jesus, sede meu amor.
(300 dias — Pio IX)

Doce Coração de Maria, sede a minha salvação.
(300 dias — Pio IX)

__________

Excertos do livro: Mês do Sagrado Coração de Jesus - Padre José Basílio Pereira - 2a. edição, 1913.

domingo, fevereiro 16, 2020

Santo do dia 16 de fevereiro

Santo Onésimo

Bispo e mártir, Santo Onésimo teve em sua história São Paulo e também
 os amigos dele. O que se sabe concretamente sobre Onésimo está testemunhado na carta de São Paulo a Filémon que começa assim: “Paulo, prisioneiro de Jesus Cristo, e seu irmão Timóteo, a Filémon, nosso muito amado colaborador” (Filémon 1,1). Foi nessa missão de São Paulo que ele encontrou-se com um fugitivo escravo chamado Onésimo, cujo nome significa, em grego, útil.
Onésimo abandonou a casa de seu senhor, provavelmente levando os bens próprios deste. A partir do versículo 8, São Paulo, pede para seu amigo uma intercessão. “Por esse motivo, se bem que eu tenha plena autoridade em Cristo para prescrever-te o que é da tua obrigação, prefiro fazer apenas um apelo para a sua caridade. Eu, Paulo, idoso como estou e, agora, preso por Jesus Cristo, venho suplicar-te em favor deste meu filho que gerei na prisão: Onésimo” (Filémon 1,8-10). Esta expressão de São Paulo, de gerar, significa evangelizar, cuidar; não apenas dar a conhecer a Cristo, mas acompanhar o crescimento do cristão.
Era assim o relacionamento de amor entre Paulo e Onésimo. Mas São Paulo sabia que Onésimo precisava ir ao encontro de Filémon. Então, prossegue: “Ele poderá ter sido de pouca serventia para ti, mas agora poderá ser útil tanto para ti quanto para mim. Torno a enviá-lo para junto de ti e é como se fosse o meu próprio coração, que é amor do apóstolo, um amor que se compadece e que toma a causa”. Por isso, não só Onésimo foi ao encontro de Filémon, como este o dispensou e o perdoou.
O santo de hoje ajudou São Paulo em sua missão e chegou a ser escolhido como Bispo que, por amor a Cristo, deixou-se apedrejar, perdoando a todos e sendo testemunho para os cristãos.
Santo Onésimo, rogai por nós!

Evangelho Mt 5, 17.37

“Se a vossa justiça não for maior do que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus” (Mt 5,20 ).


A nossa justiça tem de ser a justiça de Deus

Não basta acharmos que somos justos porque todo mundo se acha justo segundo a sua própria justiça. A nossa justiça não pode ser como a do mestre da lei, dos fariseus, dos hipócritas. A nossa justiça tem de ser a justiça de Deus.
Jesus nos ensina, hoje, três coisas importantes: não adianta dizer “Eu não mato, nunca matei ninguém”; meu irmão, se você se encoleriza com o seu irmão, você já é digno do réu ou do tribunal de Deus, de ser réu no tribunal divino. Você sabe que a cólera toma conta de nós, que somos movidos pela raiva, pelo ressentimento, pelo rancor. Facilmente nos irritamos, e o coração irritado (que parte para a ira) se torna um coração destemperado e diz intempéries das mais tempestivas possíveis, saem palavras pesadas, agressivas, duras. Então, se queremos viver a justiça controlemos, em primeiro lugar, a nossa cólera.
A lei divina diz: “Não cometerás adultério”. “Graças a Deus nunca adulterei”: o outro pode estar se vangloriando disso. Meu irmão, se você já olha para o outro, se você já olha para a outra desejando-a, o adultério já entrou no seu coração. Por isso, é preciso purificar a intenção interior, purificar e vigiar o nosso próprio olhar porque estamos olhando para aquilo que é pecaminoso e que traz a impureza para dentro de nós. Então, não pode vangloriar-se de ter cometido ou não o adultério, o que precisamos é purificar o nosso olhar porque o olhar puro é o que nos mantém na pureza e na integridade de vida.

É a justiça que nós queremos exigir dos outros, mas nós não somos justos nem nas nossas conversas

Depois, nós não precisamos jurar, nós não precisamos, de forma alguma, colocar peso na nossa palavra. O que nós precisamos é de autenticidade, é viver a verdade e parar de mentir. “Ah, são apenas pequenas mentirinhas”; “ah, foi apenas para enganar”: não existe pequena “mentirinha”, o que existe é mentira, pois, ou você é uma pessoa verdadeira, uma pessoa autêntica em todas as situações ou é autêntico segundo o seu critério de autenticidade somente quando lhe convém e as coisas lhe são favoráveis. Autêntico é autêntico, verdadeiro é verdadeiro. Aquele que comunga de qualquer mentira não é digno a ser um discípulo de Jesus. “Que o vosso sim seja sim, que o vosso não seja não”, e o que passar disso é do maligno e diabólico.
Porque há pessoas que, na sua frente, diz “sim”, nas costas diz “não”; há aquele que, quando está com você quer te agradar e falar um monte de coisas, mas quando está na sua ausência diz outras coisas. Isto é a hipocrisia do mundo: a nossa falta de autenticidade; é a justiça que nós queremos exigir dos outros, mas não somos justos nem nas nossas conversas; conversas dúbias, palavras dúbias. Um homem e uma mulher sem palavra é um homem e uma mulher sem autenticidade. E ser sem palavra é: ora dizer uma coisa aqui e outra acolá.
Que a nossa palavra aqui seja essa e, na ausência da pessoa, seja a mesma palavra, isto é, ser autêntico, pois, o que passa disso é do maligno e diabólico.
DEUS ABENÇOE VOCÊ E SUA FAMÍLIA! 
(texto tirado da homilia diária Canção Nova)

domingo, outubro 22, 2017

NOSSA SENHORA VIRGEM DO SILÊNCIO

Mãe querida ensina-me silenciar quando é preciso, ensina calar quando for necessário, ensina quietar o coração para escutar Jesus teu divino Filho.
Nossa Senhora a Virgem do Silêncio é exemplo para todos nós. A nossa sociedade vive numa correria imensa, não temos tempo, não temos calma, não temos tolerância, não temos silêncio interior. Muitas vezes tomas decisões erradas, fazemos escolhas erradas e seguimos caminhos errados pelo simples fato de não saber silenciar para conversar com Deus. Vamos silenciar nossos corações para escutar a Voz do Senhor. Para dar atenção a Sua divina Palavra e assim podermos caminhar segundo a vontade do Pai. Nossa Senhora Virgem do silencio, rogai por nós e por nossas famílias.Amém.