segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Ainda veremos o fim ao aborto nos EUA, diz Eduardo Verástegui

Ainda veremos o fim ao aborto nos EUA, diz Eduardo Verástegui


Denver, Colorado, 05 fev - O famoso ator, produtor e ativista pró-vida mexicano, Eduardo Verástegui afirmou que "ainda veremos a regeneração e o fim do aborto neste país" (Estados Unidos), em uma recente palestra em Denver, Colorado.
No evento realizado no Centro Gravidez Lighthouse, Verástegui, que voltou recentemente à fé católica, após uma vida de excessos no show business, se referiu à abertura do Medical Center, em Guadalupe Los Angeles, que ele mesmo ajudou a fundar, como um "oásis de vida", dado que se encontra perto de 10 clínicas de aborto. Sobre seu trabalho como ativista pró-vida, o também produtor e estrela do filme "Bella", explicou que o trabalho desse lugar é "salvar o mais importante e aquilo que Deus mais ama que é a vida humana."
"A coisa mais impressionante é que ao entrar no centro (as grávidas) já não se sentem sozinhas, porque existem muitos voluntários, muitas pessoas que estão lá para apoiá-las", acrescentou Verástegui também se alegrou muito quando soube que o Centro Gravidez Lighthouse procura abrir um centro semelhante em Los Angeles, perto da segunda maior clínica de aborto Planned Parenthood dos Estados Unidos. "Eu me emociono muito por sabê-lo porque eles estão fazendo aqui o mesmo que nós fazemos.
Realmente é a melhor maneira de derrotar esta cultura da morte e transformá-la em uma cultura da vida", disse ele. Eduardo Verástegui também se referiu ao trabalho do Metanoia Films, que fundou com dois amigos: Leo Severino e Alejandro Monteverde, que também se converteram logo após de vários anos na mídia. Metanoia é uma palavra grega que significa "mudança de mente" ou "conversão".
Além de Bella, o plano para filmar o curta-metragem "Little Boy", que "visa incentivar os jovens a não apenas se divertir, mas viver de acordo com a ´lista´" (das obras de mi sericórdia). Verástegui também mostrou seu filme "Crescendo", que conta a história de uma mãe lutando com a idéia de abortar seu filho. O filme estará em breve disponível na Internet.
SIR/ACI, 05/02/2012

Papa no Ângelus: "fé em quê?"

Papa no Ângelus: "fé em quê?"


Cidade do Vaticano, 05 fev - É a fé no amor de Deus que vence radicalmente o Mal – sublinhou Bento XVI, ao meio-dia, na Praça de São Pedro, comentando o Evangelho deste domingo, que mostra Jesus curando os doentes.
“Os quatro Evangelhos concordam em atestar que a libertação de doenças e enfermidades de todo o gênero constitui, juntamente com a pregação, a principal atividade de Jesus na sua vida pública”. “De fato – fez notar o Papa – as doenças são um sinal da ação do Mal no mundo e no homem, ao passo que as curas demonstram que o Reino de Deus está próximo.
“Jesus veio derrotar o Mal pela raiz, e as curas são uma antecipação da sua vitória, alcançada com a sua Morte e Ressurreição”. A doença é uma condição tipicamente humana, em que fazemos uma forte experiência de não sermos auto-suficientes, mas sim dependent es dos outros – observou ainda Bento XVI. “Neste sentido poderíamos dizer, com um paradoxo, que a doença pode ser um momento salutar em que se pode experimentar a atenção dos outros e prestar atenção aos outros!” E, contudo – reconheceu o Papa – (a doença) permanece sempre uma provação, que pode até tornar-se longa e difícil.
“E quando a cura não acontece e se prolongam os sofrimentos, podemos ficar como que esmagados, isolados, e então a nossa existência deprime-se e desumaniza-se. Como reagir a este ataque do Mal? Naturalmente, com os tratamentos apropriados – e nestas décadas a medicina fez passos de gigante – mas a Palavra de Deus ensina-nos que há uma atitude decisiva e de fundo para enfrentar a doença: a fé. Repete-o sempre Jesus às pessoas que cura: A tua fé te salvou. Mesmo perante a morte, a fé pode tornar possível o que humanamente é impossível.
Mas fé em quê? No amor de Deus. Eis a verdadeira resposta, que derrota radicalm ente o Mal”. Como Jesus enfrentar o Maligno com a força do amor que lhe vinha do Pai, assim também nós podemos enfrentar e vencer a prova da doença, mantendo o coração imerso no amor de Deus. Em todo o caso – advertiu o Papa – “na doença, todos temos necessidade de calor humano: para conformar uma pessoa doente, mais do que as palavras, o que conta é a proximidade sincera”.
Recordando, na saudação aos peregrinos de língua francesa, que se celebra sábado próximo, 11 de Fevereiro, a festa de Nossa Senhora de Lourdes e o Dia Mundial dos Doentes, Bento XVI exortou à oração nas situações de sofrimento: “Com todas e todos os que se encontram confrontados com a doença, peçamos a Deus que nos dê a graça do abandono e da paciência confiante! Que com a ajuda de Nossa Senhora de Lourdes e de Santa Bernardete possamos descobrir que só em Deus está a verdadeira felicidade”.
SIR, 05/02/2012

Padre jesuíta comenta a luta do Papa Bento XVI contra a pedofilia

Padre jesuíta comenta a luta do Papa Bento XVI contra a pedofilia


Cidade do Vaticano, 05 fev - O porta-voz do Vaticano, padre jesuíta Federico Lombardi, afirmou em editorial que o Pontificado do papa Bento XVI se destaca pela luta contra os abusos sexuais cometidos por sacerdotes e pela luta pela transparência nas atividades financeiras da Igreja Católica.
O texto, publicado na revista Octava Dies, do Centro Televisivo Vaticano, afirma que "a linha traçada pelo Papa e o compromisso desenvolvido em diversas Igrejas locais duramente provadas pelos escândalos [de abusos] colocaram em movimento uma série de iniciativas".
Entre as medidas, Lombardi cita iniciativas de "ouvir as vítimas", de "intervir com ajudas", de "aprofundamento da causa", de "consciência", "prevenção" e "punição",  "pelas quais se pode dizer com confiança que estamos no caminho certo", avaliou.
O porta-voz ainda recordou que será o lançado um centro intern acional de acolhida das vítimas de abusos sexuais cometidos por padres. No campo da transparência econômico-financeira, Lombardi atestou que "a Santa Sé está se empenhando para inserir suas instituições no sistema internacional de controles da atividade econômica para a luta contra a lavagem, o crime organizado e o terrorismo".
Ele atestou que "muitas vezes as instituições econômicas vaticanas, em particular o IOR [Instituto para Obras da Religião, conhecido como Banco do Vaticano], foram acusadas injustamente" e recordou que, recentemente, "um tribunal dos Estados Unidos" declarou ser improcedente "o terceiro dos três casos apresentados contra o IOR nos últimos anos".