quinta-feira, setembro 05, 2013

SANTO DO DIA: 05/09/2013

05SET2013

Beata Teresa de Calcutá

“Qualquer ato de amor, por menor que seja, é um trabalho pela paz.” Mais do que falar e escrever, Madre Teresa vivenciou este seu pensamento. Nascida a 27 de agosto de 1910 em Skoplje (Albânia), foi batizada um dia depois de nascer. A sua família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.
Pouco se sabe da sua infância, adolescência e juventude, porque Madre Teresa não gostava de falar de si própria. Aos dezoito anos, surge-lhe o pensamento da consagração total a Deus na vida religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a orientava, entrou, no dia 29 de setembro de 1928, para a Casa Mãe das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.
O seu sonho, no entanto, era a Índia, o trabalho missionário junto aos pobres. Cientes disso, suas superioras a enviaram para fazer o Noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, faz a profissão religiosa tomando o nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria diz: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.
Foi transferida para Calcutá, onde seguiu a carreira docente e, embora cercada de meninas filhas das melhores famílias de Calcutá, impressionava-se com o que via quando saía às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.
No dia 10 de setembro de 1946, dia em que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade (congregação fundada por Madre Teresa) como o “Dia da Inspiração”, Irmã Teresa, durante uma viagem de trem ao noviciado do Himalaia, depara-se com um irmão pobre de rua que lhe diz: “Tenho sede!”. A partir disso, ela tem a clareza de sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.
Após um tempo de discernimento com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua Madre Superiora, Irmã Teresa sai de sua antiga congregação para dar início ao trabalho missionário pelas ruas de Calcutá. Começa por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, a quem começou a dar escola. Pouco a pouco, o grupo foi crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.
Os inícios foram muito duros, mas Deus ia abençoando a obra da Irmã Teresa e as vocações começaram a surgir, precisamente entre as suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começa a escrever as constituições das Missionárias da Caridade e a 7 de outubro de 1950 a congregação fundada por Madre Teresa é aprovada pela Santa Sé expandindo-se por toda a Índia e pelo mundo inteiro.
No ano de 1979 recebe o Prêmio Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebe em audiência privada e torna Madre Teresa sua melhor “embaixadora” em todas as Nações, Fóruns e Assembléias de todo o mundo.
Com saúde debilitada e após uma vida inteira de amor e doação (vida esta reconhecida por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até mesmo por países submetidos ao marxismo), Madre Teresa foi encontrar-se com o Dono e Senhor de sua vida a 5 de setembro de 1997. Seu velório arrastou milhares de pessoas durante vários dias.
Foi beatificada pelo Papa João Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Missionário Mundial.
Beata Teresa de Calcutá, rogai por nós!

HOMILIA: 05/09/2013

Uma coisa que eu jamais posso dizer: “Não tem mais jeito”. Só não tem mais jeito para aquele que não vive da fé, para aquele que perdeu a esperança e já não crê.
“Quando acabou de falar, disse a Simão: ‘Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca’” (Lc 5,4).
Diante de uma pescaria difícil, num dia em que “o mar não estava para peixe”, Jesus se manifestou de um modo maravilhoso e surpreendente aos discípulos, especialmente a Simão e aos seus companheiros de pesca: Tiago e João.
Não era possível, naquele dia, pegar mais peixes, porque o mar não estava bom, os peixes não apareciam, mas o Senhor deu a dica, deu a ordem: “É preciso avançar para as águas mais profundas”.
Às vezes, as coisas não andam boas para nós; às vezes tendemos a ficar desanimados, tristes ou sem perspectiva, sem saber qual caminho tomar, qual direção dar à nossa vida. Muitas vezes, a economia não está boa, as coisas não estão bem dentro de nossas casas, passamos necessidades, situações difíceis na vida.
Quem não passa por tempos de crise? Quem, muitas vezes, não se propõe a pescar e nada de peixe aparecer?
As palavras do nosso Mestre, em tempos de crises, de dificuldades, não são para nos deixar estagnados do jeito que estamos, parados como se as coisas não tivessem mais jeito. Se tem uma palavra que não pode fazer parte do vocábulo daquele que é o seguidor de Jesus é “desânimo”.
Uma coisa que eu jamais posso dizer: “Não tem mais jeito”. Só não tem mais jeito para aquele que não vive da fé, para aquele que perdeu a esperança e já não crê.
Se você crê, se você colocou em Deus a sua esperança, a ordem é muito clara para nós: “Lançai para as águas mais profundas, lançar as redes para a pescas”. Os discípulos foram obedientes ao Senhor e pegaram uma grande quantidade de peixes.
Eu tenho certeza de que Deus vai operar milagres na sua vida se você for obediente à Palavra d’Ele. A incredulidade será afastada e você verá a abundância do Senhor na sua vida.
Creia, tenha confiança no Senhor, independente do que você estiver passando. Avance, siga firme na sua fé.
Deus abençoe você!

EVANGELHO: 05/09/2013

22ª Semana Comum – Quinta-feira 05/09/13

Evangelho (Lc 5,1-11)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus estava na margem do lago de Ge­nesaré, e a multidão apertava-se a seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois sentou-se e, da barca, ensinava as multidões.
4Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. 5Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. 6Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes que as redes se rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem.
8Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante tu serás pescador de homens”.11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.