terça-feira, março 06, 2012

Ofício das Leituras - terça-feira da segunda semana da Quaresma

Ofício das Leituras



V. Vinde, ó Deus em meu auxílio.
 
R. Socorrei-me sem demora.
 Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
 Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

Hino

Agora é tempo favorável,
divino dom da Providência,
para curar o mundo enfermo
com um remédio, a penitência.

Da salvação refulge o dia,
na luz de Cristo a fulgurar.
O coração, que o mal feriu,
a abstinência vem curar.

Em corpo e alma, a abstinência,
Deus, ajudai-nos a guardar.
Por tal passagem, poderemos
à páscoa eterna, enfim, chegar.

Todo o Universo vos adore,
Tridade Santa, Sumo Bem.
Novos por graça entoaremos
um canto novo a vós. Amém.

Salmodia

Ant. 1 Confia ao Senhor o teu destino;
confia nele e com certeza ele agirá.

Salmo 36(37)

O destino dos maus e dos bons
Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra (Mt 5,5).

I
1 Não te irrites com as obras dos malvados *
nem invejes as pessoas desonestas;
2 eles murcham tão depressa como a grama, *
como a erva verdejante secarão.

3 Confia no Senhor e faze o bem, *
e sobre a terra habitarás em segurança.
4 Coloca no Senhor tua alegria, *
e ele dará o que pedir teu coração.

5 Deixa aos cuidados do Senhor o teu destino; *
confia nele, e com certeza ele agirá.
6 Fará brilhar tua inocência como a luz, *
e o teu direito, como o sol do meio-dia. 

7 Repousa no Senhor e espera nele! *
Não cobices a fortuna desonesta,
– nem invejes quem vai bem na sua vida *
mas oprime os pequeninos e os humildes.

8 Acalma a ira e depõe o teu furor!*
Não te irrites, pois seria um mal a mais!
9 Porque serão exterminados os perversos, *
e os que esperam no Senhor terão a terra.

10 Mais um pouco e já os ímpios não existem; *
se procuras seu lugar, não o acharás.
11 Mas os mansos herdarão a nova terra, *
e nela gozarão de imensa paz.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Confia ao Senhor o teu destino;
confia nele e com certeza ele agirá.

Ant. 2 Afasta-te do mal e faze o bem,
pois a força do homem justo é o Senhor.

II
12 O pecador arma ciladas contra o justo *
e, ameaçando, range os dentes contra ele;
13 mas o Senhor zomba do ímpio e ri-se dele, *
porque sabe que o seu dia vai chegar.

14 Os ímpios já retesam os seus arcos *
e tiram sua espada da bainha,
– para abater os infelizes e os pequenos *
e matar os que estão no bom caminho;
15 mas sua espada há de ferir seus corações, *
e os seus arcos hão de ser despedaçados.

16 Os poucos bens do homem justo valem mais *
do que a fortuna fabulosa dos iníquos.
17 Pois os braços dos malvados vão quebrar-se, *
mas aos justos é o Senhor que os sustenta. 

18 O Senhor cuida da vida dos honestos, *
e sua herança permanece eternamente.
19 Não serão envergonhados nos maus dias, *
mas nos tempos de penúria, saciados.

20 Mas os ímpios com certeza morrerão, *
perecerão os inimigos do Senhor;
– como as flores das campinas secarão, *
e sumirão como a fumaça pelos ares.

21 O ímpio pede emprestado e não devolve, *
mas o justo é generoso e dá esmola.
22 Os que Deus abençoar, terão a terra; *
os que amaldiçoar, se perderão.

23 É o Senhor quem firma os passos dos mortais *
e dirige o caminhar dos que lhe agradam;
24 mesmo se caem, não irão ficar prostrados, *
pois é o Senhor quem os sustenta pela mão.

=25 Já fui jovem e sou hoje um ancião, †
mas nunca vi um homem justo abandonado, *
nem seus filhos mendigando o próprio pão.
26 Pode sempre emprestar e ter piedade; *
seus descendentes hão de ser abençoados.

27 Afasta-te do mal e faze o bem, *
e terás tua morada para sempre.
28 Porque o Senhor Deus ama a justiça, *
e jamais ele abandona os seus amigos.

– Os malfeitores hão de ser exterminados, *
e a descendência dos malvados destruída;
29 mas os justos herdarão a nova terra *
e nela habitarão eternamente.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Afasta-te do mal e faze o bem,
pois a força do homem justo é o Senhor.

Ant. 3 Confia em Deus e segue sempre seus caminhos!

III
 –30 O justo tem nos lábios o que é sábio, *
sua língua tem palavras de justiça;
31 traz a Aliança do seu Deus no coração, *
e seus passos não vacilam no caminho.

32 O ímpio fica à espreita do homem justo, *
estudando de que modo o matará;
33 mas o Senhor não o entrega em suas mãos, *
nem o condena quando vai a julgamento.

34 Confia em Deus e segue sempre seus caminhos; *
ele haverá de te exaltar e engrandecer;
– possuirás a nova terra por herança, *
e assistirás à perdição dos malfeitores.

35 Eu vi o ímpio levantar-se com soberba, *
elevar-se como um cedro exuberante;
36 depois passei por lá e já não era, *
procurei o seu lugar e não o achei.

37 Observa bem o homem justo e o honesto: *
quem ama a paz terá bendita descendência.
38 Mas os ímpios serão todos destruídos, *
e a sua descendência exterminada.

39 A salvação dos piedosos vem de Deus; *
ele os protege nos momentos de aflição.
=40 O Senhor lhes dá ajuda e os liberta, †
defende-os e protege-os contra os ímpios, *
e os guarda porque nele confiaram.
 – Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Confia em Deus e segue sempre seus caminhos!
V. Eis o tempo de conversão.
R. Eis o dia da salvação.

Primeira leitura
Do Livro do Êxodo 16,1-18.35

O maná no deserto
1Toda a comunidade dos filhos de Israel partiu de Elim e chegou ao deserto de Sin, entre Elim e
o Sinai, no dia quinze do segundo mês da saída do Egito.

2A comunidade dos filhos de Israel pôs-se a murmurar contra Moisés e Aarão, no deserto,
dizendo: 3“Quem dera se tivéssemos morrido pela mão do Senhor no Egito, quando nos
sentávamos junto às panelas de carne e comíamos pão com fartura! Por que nos trouxestes a
este deserto para matar de fome a toda esta gente?”

4O Senhor disse a Moisés: “Eu farei chover para vós o pão do céu. O povo sairá diariamente e
só recolherá a porção de cada dia a fim de que eu o ponha à prova, para ver se anda ou não na
minha lei. 5No sexto dia, quando prepararem o que tiverem trazido, terão o dobro do que
recolherem diariamente”.

6Moisés e Aarão disseram a todos os filhos de Israel:
“Esta tarde, sabereis que foi o Senhor
que vos fez sair da terra do Egito;
7e, pela manhã, vereis a glória do Senhor.
Ele ouviu as vossas murmurações contra o Senhor; porém, quem somos nós, para que
murmureis contra nós?”

8E Moisés continuou:
“O Senhor vos dará esta tarde carne para comerdes,
e pela manhã pão com fartura;
porque ouviu as murmurações que fizestes contra ele. Nós, porém, quem somos? Não é contra
nós a vossa murmuração, mas contra o Senhor”.

9E Moisés disse a Aarão:“Dize a toda a comunidade dos filhos de Israel: ‘Apresentai-vos
diante do Senhor, pois ele ouviu a vossa murmuração’”. 10Enquanto Aarão falava a toda a
comunidade dos filhos de Israel, voltando os olhos para o deserto, eles viram aparecer na
nuvem a glória do Senhor. 11O Senhor falou, então, a Moisés, dizendo: 12“Eu ouvi as
murmurações dos filhos de Israel. Dize-lhes, pois: ‘Ao anoitecer, comereis carne, e pela manhã
vos fartareis de pão. Assim sabereis que eu sou o Senhor vosso Deus’”.

13Com efeito, à tarde, veio um bando de codornizes e cobriu o acampamento; e, pela manhã,
formou-se uma camada de orvalho ao redor do acampamento.

14Quando se evaporou o orvalho que caíra, apareceu na superfície do deserto uma coisa miúda,
em forma de grãos, fina como a geada sobre a terra. 15Vendo aquilo, os filhos de Israel disseram
entre si: “Que é isto?” Porque não sabiam o que era. Moisés respondeu-lhes:“Isto é o pão que o
Senhor vos deu como alimento. 16Eis a ordem que o Senhor vos deu: Que cada um recolha para
comer a quantia deque necessita, quatro litros e meio por cabeça, e de acordo com o número de
pessoas que moram em cada tenda”. 17Assim fizeram os filhos de Israel, recolhendo uns mais,
outros menos. 18Mas, ao medir depois as quantias, não sobrava a quem tinha recolhido mais,
nem faltava a quem tinha recolhido menos; cada um recolhia quanto podia comer.

35Os filhos de Israel comeram maná durante quarenta anos, até entrarem em terra habitada;
alimentaram-se com esta comida até chegarem às fronteiras de Canaã.

Responsório Cf. Sb 16,20; Jo 6,32b

R. Saciastes vosso povo com manjar digno de anjos
e lhes destes pão do céu,
* Que contém toda delícia e agrada a todo gosto.
V. Não foi Moisés quem deu outrora
aquele pão que vem do céu,
porém, meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu.
* Que contém.

Segunda leitura
Dos Comentários sobre os Salmos, de Santo Agostinho, bispo

(Ps 140,4-6:CCL 40,2028-2029)
(Séc.V)

A paixão de todo o corpo de Cristo
Senhor, eu clamo por vós, socorrei-me sem demora (Sl 140,1). Isto todos nós podemos dizer.
Não sou eu que digo, é o Cristo total que diz. Contudo, estas palavras foram ditas especialmente
em nome do Corpo, porque, quando Cristo estava neste mundo, orou como homem; orou ao Pai
em nome do Corpo; e enquanto orava, gotas de sangue caíram de todo o seu corpo. Assim está
escrito no Evangelho: Jesus rezava com mais insistência e seu suor tornou-se como gotas de
sangue (Lc 22,44). Que significa este derramamento de sangue de todo o seu corpo, senão a
paixão dos mártires de toda a Igreja?

Senhor, eu clamo por vós, socorrei-me sem demora. Quando eu grito, escutai minha voz! (Sl
140,1). Julgavas ter acabado de vez o teu clamor ao dizer: eu clamo por vós. Clamaste, mas não
julgues que já estejas em segurança. Se findou a tribulação, findou também o clamor; mas se a
tribulação da Igreja e do Corpo de Cristo continua até o fim dos tempos, não só devemos dizer:
eu clamo por vós, socorrei-me sem demora; mas: Quando eu grito, escutai minha voz!

 Minha oração suba a vós como incenso, e minhas mãos, como oferta da tarde (Sl 140,2).

Todo cristão sabe que esta expressão continua a ser atribuída à própria Cabeça. Porque, na
verdade, foi ao cair da tarde daquele dia, que o Senhor, voluntariamente, entregou na cruz sua
vida, para retomá-la em seguida. Também aqui estávamos representados. Com efeito, o que
estava suspenso na cruz foi o que ele assumiu da nossa natureza. Como seria possível que o Pai
rejeitasse e abandonasse algum momento seu Filho Unigênito, sendo ambos um só Deus?
Contudo, cravando nossa frágil natureza na cruz, onde o nosso homem velho, como diz o
Apóstolo, foi crucificado com Cristo (Rm 6,6), clamou com a voz da nossa humanidade: Meu
Deus, meu Deus, por que me abandonaste? (Sl 21,2).

Eis, portanto, o verdadeiro sacrifício vespertino: a paixão do Senhor, a cruz do Senhor, a
oblação da vítima salvadora, o holocausto agradável a Deus. Esse sacrifício vespertino, ele o
converteu, por sua ressurreição, em oferenda da manhã. Assim, a oração que se eleva, com toda
pureza, de um coração fiel, é como o incenso que sobe do altar sagrado. Não há aroma mais
agradável a Deus: possam todos os fiéis oferecê-lo ao Senhor.

Por isso, o nosso homem velho – são palavras do Apóstolo – foi crucificado com Cristo, para
que seja destruído o corpo do pecado, de maneira a não mais servirmos ao pecado (Rm 6,6).

Responsório Cf. Gl 2,19.20

R. Estou pregado com Cristo na cruz.
* Eu vivo, porém, já não eu,
mas Cristo é que vive em mim.
V. Vivo agora esta vida na fé no Filho de Deus, Jesus Cristo,
que me amou e, por mim, se entregou. * Eu vivo.

Oração
 

 Guardai, Senhor Deus, a vossa Igreja com a vossa constante proteção, e, como a fraqueza
 humana desfalece sem vosso auxílio, livrai-nos constantemente do mal e conduzi-nos pelos
 caminhos da salvação. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
 Santo.

Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Graças a Deus.

Alemanha: Dom Zollitsch, “uma sociedade sem descanso não é sociedade”

Friburgo, 05 mar (SIR) – Os europeus tem necessidade de “tempo para ouvir e respirar” e de mais descanso dominical: é o que afirmou dom Robert Zollitsch, presidente da Conferência Episcopal Alemã (Dbk) e arcebispo de Friburgo, num comunicado divulgado ontem por ocasião da Jornada europeia em favor do domingo livre do trabalho.

Dom Zollitsch citou o número crescente de pessoas que trabalham nos dias de festa: é uma tendência que “é preciso inverter, para estabilizar o domingo como eixo central da nossa cultura. O domingo deve ser protegido e não só como ‘Dia do Senhor’ no interesse dos cristãos”, porque “é também o tempo da família, dos amigos e dos vizinhos para estarem juntos e, portanto, uma parte importante da nossa cultura, que até agora previa o equilíbrio entre e vida e trabalho”.
Para o arcebisp o, é necessário frear “a tendência à produção e ao consumo 24 horas seguidas”, tendência que muitas vezes comporta uma carga suplementar, sobretudo, para as mulheres. “Uma sociedade sem descanso não é uma sociedade, é contrária à família e à saúde”, concluiu dom Zollitsch, fazendo votos que a Alemanha possa realizar “formas de cooperação criativa que não comportem o trabalho dominical, e talvez mais competitivas a longo prazo”.

110 mil jovens acolhem a Cruz da JMJ Rio/2013 em Fortaleza

Fortaleza, 05 mar (SIR) - Cerca de 110 mil jovens acolheram os símbolos da Jornada Mundial da Juventude em Fortaleza (CE), neste final de semana.

Os participantes acompanharam a chegada da Cruz da Jornada Mundial da Juventude e o ícone de Nossa Senhora e participaram da Celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo de Fortaleza, Dom José Antonio, e concelebrada por diversos sacerdotes da arquidiocese.
“A cruz de Jesus nos faz viver de modo novo: com ela aprendemos a servir e não somente a ser servido”, afirmou Dom José Antônio durante sua homilia. Depois da missa, os shows do Bote Fé prosseguiram com Irmã Kelly Patrícia, Missionário Shalom e Banda Dominus.

Irmã Benigna: processo de beatificação terá importante etapa na próxima quarta

Belo Horizonte (MG), 05 mar (SIR) - Uma nova e importante etapa do processo de beatificação da Ir. Benigna, religiosa da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, vai acontecer na próxima quarta-feira, 8 de março.

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, preside Celebração Eucarística seguida do traslado dos Restos Mortais da religiosa, que serão levados para o Noviciado Nossa Senhora da Piedade.
Atualmente, muitos fiéis visitam o túmulo da Irmã Benigna, no Cemitério do Bonfim. A partir do próximo dia 8, as homenagens e agradecimentos à religiosa poderão ser feitos no Noviciado, que fica na Av. Ant?nio Francisco Lisboa, 102, bairro Bandeirantes, Belo Horizonte (MG).
A Celebração Eucarística será às 18h, na Igreja Santa Teresinha, com a presença do postulad or da causa dos santos enviado pelo Vaticano, Paolo Vilotta, da Madre Geral da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade, Ir. Neuza Cota da Silva, e da presidente da Associação dos Amigos de Irmã Benigna (AMAIBEM), Maria do Carmo Mariano. Irmã Benigna Victima de Jesus nasceu em 1907, na cidade de Diamantina (MG). Tornou-se religiosa da Congregação das Irmãs Auxiliares de Nossa Senhora da Piedade e trilhou um caminho marcado pela caridade e generosa acolhida aos mais pobres. Morreu no dia 16 de outubro de 1981.
A abertura de seu processo de beatificação ocorreu no dia 15 de outubro do ano passado, durante Celebração Eucarística que reuniu milhares de fiéis.

Oriente Médio: “Nunca mais violência em nome de Deus”

Berlim, 05 mar (SIR) – “Nunca mais violência em nome de Deus”: é o que afirmaram os participantes do encontro, realizado na Alemanha de 23 a 27 de fevereiro, organizado pelo Fórum ecumênico palestino-israelense do Conselho Mundial das Igrejas (Wcc) em colaboração com a Igreja evangélica alemã (Ekd).

 Quarenta e cinco, entre estudiosos, teólogos e universitários cristãos e hebreus, de 15 Países do mundo, debateram o tema “Violência em nome de Deus?” a partir da análise do livro de Josué, chegando à conclusão que se “considerado ao pé da letra, pode levar a conclusões perigosas”. O texto bíblico que narra aas conquistas da terra de Canaã, a Palestina, pelas doze tribos de Israel, lideradas por Josué, sucessor de Moisés, durante muitos anos foi utilizado para justificar conquistas e abusos e ainda hoje é usado por alguns cristãos e hebreus para justificar as políticas de ocupação de Israel.
 “A Bíblica – afirmam os participantes em sua declaração final – não deve ser utilizada para justificar a opressão ou para favorecer leituras superficiais de fatos contemporâneos, sacralizando o conflito palestino-israelense e ignorando suas dimensões sociais, políticas, economicas e históricas. O nosso apelo é claro: nunca mais a violência em nome de Deus”.