quinta-feira, março 15, 2012

Nicarágua: Bispos contra a liberalização das drogas

Nicarágua: Bispos contra a liberalização das drogas

Manágua, 14 mar (SIR) – O presidente da Conferência Episcopal da Nicarágua, dom Sócrates René Sándigo, bispo de Juigalpa, manifestou-se contra a liberalização do comércio das drogas na América Central, porque as consequências seriam “ainda piores” para a sociedade.
“A teoria que o consumo vai se restringindo é falsa, Penso que é exatamente o contrário, seria ampliado seu uso, porque é mais fácil encontrar a droga e, por conseguinte, estamos empurrando a pessoa a deteriorar sua saúde”, declarou o bispo durante um programa numa tevê local. “Se a sociedade, liderada pelos Estados, se torna muito flexível, pode-se chegar a um ponto de extrema dissolução que será difícil controlar”, sublinhou.
“Como a droga não paga imposto, serão as próprias instituições governamentais a sofrer por este mercado q ue não paga imposto”, concluiu o presidente dos Bispos da Nicarágua. Os presidentes centro-americanos se encontrarão no próximo dia 24 de março na Guatemala para discutir exatamente a liberalização das drogas.

Uruguai: 2500 cavaleiros desfilam contra o aborto

Montevidéu (Quarta-feira, 14-03-2012, Gaudium Press) No meio da tradicional "Festa da Pátria Gaúcha" que anualmente celebra as tradições folclóricas dos povos criolos do Uruguai, os "gaúchos" (cavaleiros das planícies do cone sul) enviaram uma clara mensagem a favor da vida e contra o aborto.

O "Desfile da Cavalaria Gaúcha", mostrava um cortejo com mais de 2.400 ginetes e 4.000 cavalos, e teve neste ano o lema "Sim a Vida". Uma fita dourada atada ao freio dos animais lembrava essa mensagem. Os habitantes aproveitaram a presença do Presidente do Uruguai José Mujica, na cidade de Tacuarembó e denunciaram que a opinião dos camponeses não é tida em conta nas discussões que atualmente pretendem legalizar a prática do aborto no Uruguai.
As demais atividades culturais da festa adquiriram um marcado tom pró-vida. Uma obra de teatro do grupo "Os Tições de Ansina" representou a gravidez de uma adolescente e incluiu um poema a favor da vida, declamado pelo pai da jovem. Durante a procissão, a Santíssima Virgem dos Trinta e Três Orientais, Padroeira do Uruguai, não foi decorada em sinal de protesto.
Os gaúchos explicaram que ela não aprovaria a discussão de leis que acabariam com a vida de muitos de seus filhos. Ao final do evento, as tradicionais "sociedades gaúchas" entregaram uma carta ao presidente, onde colocam em manifesto sua posição frente ao tema da vida.