sábado, março 31, 2012

Frente Nacional de Prefeitos e CNBB discutem Campanha da Fraternidade


Brasília, 30 mar (CNBB/SIR) - A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) promoveu na última terça-feira, 27, em Brasília (DF), um café da manhã com representantes da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
O encontro teve como objetivo avaliar, com a CNBB, como os prefeitos e prefeitas podem contribuir e se envolver com a 49º Campanha da Fraternidade, que tem como tema “Fraternidade e Saúde Pública”. O café da manhã fez parte da programação da 61ª Reunião Geral da Frente, que é preparatória para o 1º Encontro dos Municípios com o Desenvolvimento Sustentável, que foi aberto oficialmente no mesmo dia 27, em Brasília.
O prefeito de Vitória (ES) e presidente da FNP, João Coser, que coordenou o encontro, lembrou que o tema da saúde é afeito às demandas da população, que depende dos serviços básicos, e dos municípios, que é onde as pessoas residem. “A FNP trata a pauta da saúde com atenção. Temos o debate da Emenda 29 e do aporte de recursos para os municípios. Todos temos responsabilidades na melhora da saúde pública”, destacou o presidente da FNP.
“O tema da campanha é muito pertinente”, afirmou o diretor presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano, que parabenizou a FNP pelo encontro. Segundo o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil entende que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser melhorado e consolidado. “A CNBB não traz a solução. Ela traz a proposta de um debate, e o espaço aberto pela FNP é ótimo para isso”, reforçou.
Entre os prefeitos que participaram do café da manhã estavam o vice-presidente para Assuntos da Saúde, de Foz do Iguaçu (PR), Paulo Mac Donald, o prefeito de Cariacica (ES), Helder Salomão, além do Assessor de Política da CNBB, padre Geraldo Martins.

Vaticano: motivações e desafios da Jornada Mundial da Juventude



JMJ na Alemanha (Foto: )
Rocca de Papa, 30 mar (SIR/Ecclesia) – O arcebispo do Rio de Janeiro (Brasil) explicou, esta manhã, no encontro internacional da juventude, que termina neste domingo, em Roma, as motivações, os desafios e as expectativas das próximas Jornadas Mundiais da Juventude.
Além de D. Orani João Tempesta falou também presente o presidente da Comissão Episcopal da Juventude do Brasil, D. Eduardo Pinheiro da Silva e o padre Carlos Sávio, responsável pelo Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. A comitiva portuguesa neste encontro, teve o seu início esta quinta-feira, e é composta por dois momebros do Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ), padre Eduardo Novo e Susana Magalhães.
Organizado pelo Conselho Pontifício para os Leigos, organismo da Santa Sé, este encontro é dirigido a todos os responsá veis nacionais das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ) e se realiza no Centro ´Mondo Migliore´, em Rocca di Papa, Roma (Itália), refere um comunicado do DNPJ enviado à Agência ECCLESIA. O encontro, com delegados de 98 países, tem como objetivo “a avaliação das JMJ de Madrid 2011 e toda a programação pastoral e logística das JMJ Rio [de janeiro] 2013”.
O DNPJ refere que se trata de "um importante momento de reflexão para os responsáveis", mais de 300, com representantes de 45 comunidades, associações e movimentos juvenis católicos. Este sábado será dedicado à reflexão com o tema: “Formar os jovens: uma missão prioritária da Igreja”, com as intervenções de D. Josef Clemens, secretário do Pontifício Conselho e pelo padre Fábio Attard, conselheiro geral dos Salesianos para a Pastoral Juvenil.
No final, haverá a possibilidade de viver com o Papa, “em ambiente de festa juvenil”, o Dia Mundial da Juventude, a 1 de abril, domingo de Ramos, na P raça de São Pedro, Vaticano. Para os dois representantes nacionais, a “expetativa aumenta a cada dia que passa”, sentindo a responsabilidade de “representar toda a juventude portuguesa” e conseguirem tomar conhecimento para as futuras JMJ, que vão decorrer no Brasil.

A centralidade do ser humano no desenvolvimento sustentável


Roma, Itália, 30 mar (SIR) – “Inserir o bem do ser humano no centro dos interesses no desenvolvimento sustentável é, na realidade, a maneira mais segura para alcançá-lo, bem como para promover a salvaguarda da criação”. 
É o que destacou mons. Ettore Balestreo, subsecretário vaticano para as Relações com os Estados, falando ontem, em Roma, num debate sobe a “Economia verde entre sustentabilidade e solidariedade”, organizado pela Pontifícia Universidade Lateranense, como preparação da próxima Cúpula na ONU sobre o desenvolvimento sustentável (Rio de Janeiro, junho 2012).
Mons. Balestrero pediu que a “redefinição de um novo modelo de desenvolvimento” à qual trabalhará a Cúpula do Rio seja “imbuída e alicerçada sobre aqueles princípios da doutrina social da Igreja que são colunas firmes da efetiva tutela da dignidade humana”, entre as quais estão a “responsabilidade” que requer uma “necessária mudança dos modelos de produção e consumo”, a “promoção” e “partilha do bem comum”, o “acesso aos bens primários”, a “salvaguarda da criação”.
O subsecretário destacou a importância do princípio da subsidiariedade e, com ele, “o papel da família” a ser reconhecida como “célula básica da nossa sociedade humana”. Por fim, a importância da “relação entre desenvolvimento sustentável e desenvolvimento humano integral”.