Padres sequestrados seriam moeda de troca em jogo político
Ainda não foram libertados os dois padres
católicos raptados esta semana no Sudão, desta vez na diocese de Santa
Bakita, a 60 quil?metros da capital Cartum.
Fontes
da agência Fides dizem que estão bem e que está sendo discutido o
resgate deles. O padre comboniano José Vieira considera que “por detrás
do sequestro dos dois padres esteja precisamente um ato de banditismo,
que pode ter relações com o financiamento desta guerrilha contra o
Governo do Sudão do Sul.”
As razões do rapto podem ser políticas, mas também de caráter religioso. “O Governo de Cartum, por um lado, está tentando controlar a ação pastoral das igrejas cristãs no Norte, por outro, há um grupo de sulistas descontentes com o rumo que as coisas estão tomando e estão preparando uma espécie de exército de libertação e pretendem marginalizar os do a tual movimento político do Sudão do Sul”, diz o padre José Vieira.
Os raptores, que a polícia suspeita serem milicianos do Sudão do Sul, tinham prometido a libertação dos sacerdotes para o final da tarde de ontem, mas ao meio-dia de hoje ainda prosseguiam as negociações, que estão sendo mediadas pelo Bispo Auxiliar de Cartum. Em cima da mesa está o valor do resgate exigido pelos raptores, como diz o padre José Vieira, missionário comboniano no Sudão.
“Um grupo de pessoas que ainda não foi totalmente identificado, que estavam armadas, entrou dentro da casa da residência paroquial e levou dois padres e também os dois carros da missão”, descreve. “Os raptores prometiam libertar ontem os dois padres, mas até ao meio-dia de hoje a mensagem que tenho é que a igreja conseguiu localizá-los.
Os padres, aparentemente, estão bem de saúde”. “Neste momento estão negociando o montante que os sequestradores estão pedindo”, conta. Ainda não se sabe quando serão libertados estes dois sacerdotes católicos no Sudão, onde voltaram esta semana a registrar-se novos confrontos entre etnias e comunidades tribais.
As razões do rapto podem ser políticas, mas também de caráter religioso. “O Governo de Cartum, por um lado, está tentando controlar a ação pastoral das igrejas cristãs no Norte, por outro, há um grupo de sulistas descontentes com o rumo que as coisas estão tomando e estão preparando uma espécie de exército de libertação e pretendem marginalizar os do a tual movimento político do Sudão do Sul”, diz o padre José Vieira.
Os raptores, que a polícia suspeita serem milicianos do Sudão do Sul, tinham prometido a libertação dos sacerdotes para o final da tarde de ontem, mas ao meio-dia de hoje ainda prosseguiam as negociações, que estão sendo mediadas pelo Bispo Auxiliar de Cartum. Em cima da mesa está o valor do resgate exigido pelos raptores, como diz o padre José Vieira, missionário comboniano no Sudão.
“Um grupo de pessoas que ainda não foi totalmente identificado, que estavam armadas, entrou dentro da casa da residência paroquial e levou dois padres e também os dois carros da missão”, descreve. “Os raptores prometiam libertar ontem os dois padres, mas até ao meio-dia de hoje a mensagem que tenho é que a igreja conseguiu localizá-los.
Os padres, aparentemente, estão bem de saúde”. “Neste momento estão negociando o montante que os sequestradores estão pedindo”, conta. Ainda não se sabe quando serão libertados estes dois sacerdotes católicos no Sudão, onde voltaram esta semana a registrar-se novos confrontos entre etnias e comunidades tribais.
Sir, 20/01/2012