Nessa oração, Cristo coloca em destaque – primeiro – a Sua glória conjunta a do Pai. E, ao mesmo tempo, faz-nos saber que a obediência na realização da vontade divina constitui a maior glória de Deus, Seu Pai, na terra. Por isso, terminando a Sua missão diz: “Eu mostrei quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti”.
“Eu peço em favor deles. Não peço em favor do mundo, mas por aqueles que me deste, pois são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu; e a minha natureza divina se revela por meio daqueles que me deste”. Esta é a preocupação de Jesus: que permaneçamos unidos n’Ele assim como Ele permanece no Pai. Que o “lobo” não nos devore.
Mas você poderia perguntar-me: “Padre, que tipo de lobo?” A resposta é muito simples: o lobo que me pode devorar talvez não seja o mesmo que possa devorá-lo, pois, cada um tem o seu vício, hábito, dificuldade, problema – que é como que um ‘pecado de estimação’ – que não passa de uma ‘pedra no seu sapato’ ou no de sua família, e que vira e mexe nos põe no chão semeando desordem, distúrbio, desunião, confusão, separação, divórcio e assim por diante. É esse o “lobo” do qual Jesus quer nos livrar na oração de hoje ao Seu Pai.
Peçamos ao Espírito Santo a graça de detectarmos as artimanhas desse “lobo” e redescubramos o caminho da copiosa redenção.
Padre Bantu Mendonça
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