Berlim, 05 mar (SIR) – “Nunca mais violência em nome de Deus”: é o que afirmaram os participantes do encontro, realizado na Alemanha de 23 a 27 de fevereiro, organizado pelo Fórum ecumênico palestino-israelense do Conselho Mundial das Igrejas (Wcc) em colaboração com a Igreja evangélica alemã (Ekd).
Quarenta e cinco, entre estudiosos, teólogos e universitários
cristãos e hebreus, de 15 Países do mundo, debateram o tema “Violência
em nome de Deus?” a partir da análise do livro de Josué, chegando à
conclusão que se “considerado ao pé da letra, pode levar a conclusões
perigosas”. O texto bíblico que narra aas conquistas da terra de Canaã, a
Palestina, pelas doze tribos de Israel, lideradas por Josué, sucessor
de Moisés, durante muitos anos foi utilizado para justificar conquistas e
abusos e ainda hoje é usado por alguns cristãos e hebreus para
justificar as políticas de ocupação de Israel.
“A Bíblica – afirmam os participantes em sua declaração final – não deve ser utilizada para justificar a opressão ou para favorecer leituras superficiais de fatos contemporâneos, sacralizando o conflito palestino-israelense e ignorando suas dimensões sociais, políticas, economicas e históricas. O nosso apelo é claro: nunca mais a violência em nome de Deus”.
“A Bíblica – afirmam os participantes em sua declaração final – não deve ser utilizada para justificar a opressão ou para favorecer leituras superficiais de fatos contemporâneos, sacralizando o conflito palestino-israelense e ignorando suas dimensões sociais, políticas, economicas e históricas. O nosso apelo é claro: nunca mais a violência em nome de Deus”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário